Nego Di: Over12 (quê?)

Não eu não vejo Big Brother (apesar de ter votado na Konká por desencargo de consciência). E talvez é melhor assim, pois não influenciará em nada o que escreverei aí abaixo sobre o especial. Apesar que, depois de duas horas que pareceram sete, talvez tenha o mesmo sentimento do pior crítico da participação do comediante no reality.

Nego Di, que no palco mais parece uma mistura de Kevin Hart (outro merda) com Agnaldo Timóteo (que Deus o tenha, menino), entrega um dos piores bem produzidos shows de stand up desde Despedida de Solteiro do ilustrador Rogério Vilela. O texto é chato, a piada não surpreende e é sem graça. O tempo do comediante é de open mic e a plateia nitidamente ri por ser uma gravação, por efeito de manada e por ter pago 40 reais. Um preço que mesmo em 2019, é um valor a ser levado em consideração.

Meus únicos elogios vão para a produção e direção de vídeo, mas são perolas... Nem irei citar os nomes dos envolvidos, porquê pode prejudicar a carreira ter seu nome associado a uma coisa destas.

Desta vez resolvi ir direto ao ponto sem muitos rodeios. Mas Over12 é uma das coisa mais dispensáveis no que diz respeito a comédia stand up nacional que tive o desprazer de assistir nos últimos anos. Julio Bombinha, digníssimo, dá a volta e fica bom. Nego Di, com toda sua parafernália cara é um desperdício imensurável de recursos a troco de nada, a não ser que o objetivo fosse irritar ou fazer senhores de idade irem dormir putos nas calças por perder minutos preciosos de vida. Quer passar raiva? A vontade:

Tive uma ''overdose'' de merda. Você! Sim você que me indicou este show: Tomara que pegue gonorreia e seu pênis caia. Não tem boa noite e até a próxima hoje, vai todo mundo pra casa do caralho.