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Moda Podcastal: Ep. 1: Vênus

  • Foto do escritor: Seu Kirai
    Seu Kirai
  • 29 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de fev. de 2021



''Ultimamente, tenho ouvido muito podcast''. Esta é uma frase comum ao questionarmos as pessoas sobre o que elas tem feito para se distrair durante a pandemia. Como se tivessem opção, já que nosso querido Youtoba foi inundado com entretenimento do gênero. Todo mundo tem um podcast. Cabe aqui facilmente um paralelo com o stand up no Brasil, muitos se meteram a fazer, pois ''é fácil'' e foi onda boa de se surfar. Curiosamente, alguns que participaram da onda standupesca de outrora, estão buscando refúgio, agora, na nova moda de podcasts com ''famosos''. Por quê será?


Estreou por estes dias ''A versão feminina do Flow'', o Venus. Cabe destacar que, irão passar por aqui somente podcasts que tenham comediantes envolvidos, ou seja, Arthur Petry, não foi desta vez. Para começar, sempre achei a Criss Paiva o oposto de Bruna Louise: Subestimada. Não é difícil encontrar material da comediante onde o que ela diz no palco, muitas vezes de forma inteligente e obedecendo a todas as ''normas'' que um grande texto precisa, ser recebido pelo público com menos entusiasmo que merece. Possuo uma ideia imutável, já explorada neste maldito e pessimamente escrito site, de que um comediante somente atinge a excelência se possui experiências negativas de vida (se fudeu para um caralho). Levando o que foi dito acima em consideração, acredito que Criss Paiva com dois ss (puta frescura) possui todos os requisitos que um comediante precisa para ser uma artista exemplar e não somente um famoso, uma comediante que consegue fazer a diferença. E que se muitas vezes não é compreendida, é pela mediocridade de um público acostumado com os Whinderssons que existem por aí, não por sua falta de capacidade. A experiência em rádio, como roteirista e os quase 15 anos de carreira, fazem da Criss Paiva uma peça esperada por mim neste mundo podcastal, muitas vezes povoado por comediantas que estão em botes salva vidas no que diz respeito as suas carreiras já faz tempo. O primeiro convidado de fato do programa foi o Júnior Chicó, ''comediante gay que não dá pinta'', o que aguçou minha curiosidade ainda mais. Não sou fã de comédia segmentada, ela restringe. Não gostava quando Evandro Santo ou a Nany People eram ditos os representantes da ''comédia gay'', ainda não gosto. Surpreendentemente, mais uma vez, percebi que público e mídia cometem um erro, pois apesar de algumas vezes o próprio comediante se aproveitar da questão ''sou gay'' na sua promoção, não se colocando somente como bom comediante que é, Chicó mostra domínio em muitas áreas da comédia e de opinião, particularmente, com uma vocação para usar a família como material, em destaque as partes em que é abordado sua irmã, a ''famosa anônima'' Querolaine.


Espero profundamente que este projeto seja duradouro, não sendo mais um dos tantos a surfar nesta onda, que nesta altura do campeonato, já entrou em processo de saturação.


''Adoooooro a Yasmim Kirai! E ela?'': É descendente de árabe não é? E imita o cebolinha. É. Fiquem firmes!









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